segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tem tanta coisa que não podemos deixar de lado. Concordamos a meio termo que não poderíamos esperar e fazer do jeito que era pra ser, três semanas seria muito tempo, e esse tempo nos consumiria. Finjo estar tudo bem.
Acreditei estar certa em pensar que minhas palavras tinham causado um efeito que retomaria o meu bem, talvez tal bem fosse comum para nós, mas por pequenos sinais, já não tenho tanta certeza, o que me toma é mesmo a incerteza. Melhor eu parar de pensar nas (im)possibilidades... (
28/02/09)

I spend my days in a dreamy haze


E cheguei sem querer àquele mesmo pensamento, da perda de momentos, por alguns sacrifícios, e ter se possível, realizado mais páginas em minha vida, mas nunca deixei de viver intensamente. Talvez devo parar de pensar no quanto isso doeu, e preservar no meu interior aquilo que pude sentir com tanta sinceridade, apesar de ter tocado apenas a mim. Ou talvez, devo mesmo querer não pensar naquilo que aposto todas as minhas decepções em dois anos. Querer aparentemente não é fácil, ainda que por tempos, enganei a mim mesma, que tal história nunca poderia ser apagada, mas devido às circunstâncias, posso tentar continuar seguindo em frente, junto àqueles que nunca me falharam, sei que não consigo tornar-me apta ao esquecimento, mas sempre fui provada à superação. (28/03/09)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Decorrido

Não sei uma maneira de introduzir esse assunto, então vou apenas relatar palavras que não deveriam ser relatadas. Como sempre, meu hábito é vasculhar palavras, encontrando chaves de sentimentos que se encaixam à minha pessoa. De fato encontrei, mas não deveria ter encontrado, pois me envolvi um pouco mais com que tenho sentido ultimamente: saudade.
Saudade de um tempo decorrido, não tão sofridamente, mas se for analisar por variação do tempo, sinto falta de um ano atrás. Um fato que transpoetou-me à um lugar de extremo conforto e um sentimentalismo real, que ainda não havia desfrutado. O tempo cumpriu o seu papel e corroeu a primeira pele, tal que não fui, e ainda não sou, capaz de suportar um desgaste, por minimamente que ocorra... A imaturidade combinou-se com o despreparo, uma inequação. Não consigo esclarecer meus pensamentos a mim mesma. Mas pelo menos tento esclarecer que a saudade que sinto é de algo que não mais volta. E que só depois de muito tempo pude transpassar os limites que me impediam de o olhar com bons olhos novamente. Dentro de mim, tudo resolvido.

domingo, 15 de agosto de 2010

"Palavras flutuam como uma chuva sem fim dentro de um copo de papel
Elas se mexem selvagemente enquanto deslizam pelo universo.
Um monte de mágoas, ondas de alegria estão passando por minha mente
Me possuindo e me acariciando

Imagens de luzes quebradas que dançam na minha frente como milhões de olhos,
Eles me chamam para ir pelo universo.
Pensamentos se movem como um vento incansável dentro de uma caixa de correio
Elas tropeçam cegamente enquanto fazem o seu caminho pelo universo"

sábado, 31 de julho de 2010

Desconforto

Se me movo em desconforto, é porque este não é o meu lugar, não é minha casa
Mesmo sozinha, não posso me sentir a vontade e não me basta apenas nada fazer
como lá distante, isso já me traria uma tranquilidade... Poderia apenas deitar e pensar
Mas aqui existe algo que não deixa com que eu descance meu corpo e minhas ideias
Várias vezes me defino sem fé, mas sempre que lembro dela num momento desesperador
Tudo dá certo se retorno ao meu coração a esperança de sempre...
Falar com meus pais nem sempre me motiva, entretanto, me conforta e sustenta minhas forças,
pois ao menos, tenho a absoluta certeza de que com eles tenho algo inquebrável, insolúvel

Quanta aflição
"Eu quero viver onde a alma encontra o corpo e deixar o sol envolver os seus braços em volta de mim, banhar minha pele em uma água boa a limpa e sentir, sentir como é estar novo. Porque na minha cabeça existe uma estação cinzenta de onde eu mando meus pensamentos para destinos distantes. Assim, eles talvez tenham a chance de encontrar um lugar onde fiquem melhor do que aqui.

Eu não consigo adivinhar o que descobriremos quando pegamos a sujeira com nossas palmas cortadas como escavadeiras. Mas eu sei que nossas mãos podem lavar uma à outra e não sobrará nenhuma mancha.

E eu acredito que é verdade, que ainda há estrada para os nossos sapatos. Mas se o silêncio levar você, então espero que me leve também.

Então, olhos castanhos, eu te seguro perto de mim porque você é a única canção que quero ouvir, uma suave melodia elevando-se através da minha atmosfera."

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Minhas idealizações...

Não vou agir como deveria agir se seguisse ainda meus conceitos
Estou de um pouco decepcionada com reações alheias que tanto se privam
A quem espera a hora certa não devo mais reservar meu coração
Pois enquanto uns vivem sabendo esperar cada volta que o mundo dá
Vivo andando por ruas vasculhando curas para minha dor.

[uma foto antiga pra reforçar]

domingo, 27 de junho de 2010

repetição de palavras que me saem involuntariamente...
eu não sei se é só jeito de olhar
ou carência minha
misturada com nossa solidão

domingo, 6 de junho de 2010

Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Só não me acostumo com o vazio.

Não se iluda com uma pedra, pois não há mutualismo sobre o seu olhar.

Uma resistência à algo infindável
Criei uma barreira para não vê-lo
Pois cada vez que ele me vem
involuntariamente frequentemente
Sei que está mais longe, torna-se
o mais impossível de se alcançar

Hoje decidi deixá-lo,
como muitos dias fiz, ou tentei.
Cabe apenas à uma pessoa compreender o que estou passando, nada tão fácil e não tão difícil, um verdadeiro período de mudanças, adaptações, há diversos sentimentos dentro de mim, há milhares de pensamentos que custam a me deixar, e um aperto no peito, que muitas vezes, não me aquieta.
"Pois meus olhos não cansam de chorar
Tristezas, não cansadas de cansar-me;
Pois não abranda o fogo em que abrasar-me
Pôde quem eu jamais pude abrandar;

Não canse o cego Amor de guiar
Onde nunca de lá possa tornar-me;
Nem deixe o mundo todo de escutar-me,
Enquanto a fraca voz me não deixar.

E se em montes, se em prados, e se em vales
Piedade mora alguma, algum amor
Em feras, plantas, aves, pedras, águas;

Ouçam a longa história de meus males,
E curem sua dor com minha dor;
Que grandes mágoas podem curar mágoas."

Nem sempre

Bem sei que te sorris com riso angélico,
Como as aves do céu e a flor dos bosques;
Porém deste sorrir - por mais donoso,
Nem sempre gosto.

Olhas-me, eu sinto, com olhar tão terno,
Que, como um talismã, quebranta os ânimos;
Porém de teu olhar - tão doce embora,
Nem sempre gosto.

Coa-te as faces candidez lucente,
Nítida e vítrea - como a flor do jaspe;
Porém desse palor - tão lindo embora,
Nem sempre gosto.

Falas com som melodioso e harmônico,
Com som tocante - como etéreas harpas;
Porém desse falar - por mais sonoro,
Nem sempre gosto.

Andas com passos breves e calados,
Soturno - como o divagar da noite;
Porém dos passos teus - por mais mimosos,
Nem sempre gosto.

De um rir irado, estrídulo e sardônico,
Que, como a seta, me transpassa as fibras;
De um rir danado, que me inspira fúrias,
Às vezes gosto.

De olhar fogoso, trépido e fosfórico,
Como o luzir e o crepitar do raio;
De olhar raivoso, que me acenda o gênio,
Às vezes gosto.

De um rubro afoguear de acesas faces,
- Sintoma de coléricos transportes;
De um rubro afoguear - como um incêndio,
Às vezes gosto.

De um tom vibrante, rápido e precípite,
Como a voz do oceano entre as procelas;
De um tom de voz, que me afigure a raiva,
Às vezes gosto.

De um passo nobre, arrebatado e válido,
Como os impulsos da paixão nos peitos;
De um passo forte, que vacile a terra,
Às vezes gosto.

A mole imagem da apatia inerte
Já me basta de vê-la em teu semblante;
Da guerra das paixões, do horror da cólera
Às vezes gosto.

Ao menos uma vez quisera,ó virgem,
Ver em teu rosto a contração da raiva,
Que do terno langor que te define,
Nem sempre gosto.


(Junqueira Freire)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Decepções,

Nem tudo é como parece ser, é isso.

Uma hora você admira uma pessoa
Sente culpa por não saber fazer diferente...

Um dia depois, você enxerga mentiras
em todos os ângulos

Não há nada errado,
talvez tudo venha à calhar
está correndo tudo bem,
melhor que o esperado

Assim minha posição mudou
e estou mais livre cada dia mais!


"And we know that there is no one we can trust
Our ancient heroes, they are turning to dust!"

sábado, 9 de janeiro de 2010

tem muita coisa acumulada aqui dentro

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

NOTE

7 de janeiro

Não adianta se não existem culpados, maneiras e soluções pra evitar a separação de um sonho
Poderia dar muito de mim pra evitar isso, mas não posso me doar sozinha

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

li...

Li, e encaixou-se perfeitamente hoje

"É também porque eu me ofendo à toa"

Preocupação

Eu nunca sei
e nem sei se pretendo saber

Querendo ou não
Uma hora se resolve tudo

Até fico tranquila, mesmo aflita
me falta paz

mas não sei, nunca sei
o porquê de tanta preocupação

_

ano novo?
só uma continuação por enquanto